“A busca da verdade e da beleza
é uma esfera de atividade
que nos permite
continuar como crianças durante toda a nossa vida.”
(Albert Einstein)
O Rabino Yejuda Yacob León (1603-1675) trouxe antes da
formação da referida Loja alguns novos projetos do Templo de Salomão que
mereceram grande atenção, a ponto de se tornar conhecido como “Leão do Templo”.
A Grande Loja dos Antigos, criada em 1751, abraçou um
daqueles símbolos, colocando-o em seu escudo heráldico, permanecendo tal
símbolo também no escudo da posterior Grande Loja Unida da Inglaterra. Pouco depois de sua fundação, foi encarregado o pastor
protestante James Anderson para compilar os antigos manuscritos das confrarias
maçônicas medievais e redigir os princípios pelos quais se regeriam os
maçons no futuro.
Assim foi produzido o conhecido Livro das Constituições
da maçonaria inglesa, publicado em 1723, pedra fundamental da maçonaria
mundial.
Há uma hipótese de que o primeiro maçom judeu inglês
conhecido foi o sefardita Francesco Francia (o Jacobita). Também se sentiam atraídos pela maçonaria homens que
professavam outras religiões, como por exemplo os muçulmanos, que ingressaram
entusiasticamente nas lojas no Egito, onde a Ordem prosperou e atraiu os mais
altos círculos da sociedade egípcia.
O primeiro cerimonial maçônico reconhecido na Terra Santa
foi a reunião organizada por Robert Morris. Este norte-americano havia chegado
ao Oriente Médio para procurar relíquias maçônicas da antiguidade.
No dia 13 de maio de 1868, levou o seu grupo para a caverna de Zedequias
(vigésimo e
último Rei de Judá), constituindo uma Loja Provisória, chamada
Reclamation Lodge, simbolizando assim que a Maçonaria recuperou sua presença em
seu lugar de origem. Do mesmo modo, estabeleceu a primeira Loja na Palestina.
Na Espanha, entre o começo da Guerra Civil e o final da
Segunda Guerra Mundial, os judeus e os maçons foram exibidos pela propaganda
franquista como duas forças incondicionalmente vinculadas, que conspiravam sem
trégua contra o governo, responsabilizando-os por todos os males sofridos pelo
país.
Também se procurou demonstrar que o inimigo
judeu-maçônico era essencialmente rentável como “inimigo de substituição” nos
casos em que a propaganda anticomunista podia ser contraproducente.
Os argumentos antissemitas estavam associados, na maioria
das vezes, a argumentos antimaçônicos, embora seja mais fácil falar de injúrias
antimaçônicas sem fazer alusão aos judeus.
A ideia de uma conspiração entre judeus e maçons germinou
pela primeira vez na França do início do
Século XIX, embora existam precedentes
no Século XVIII. Das fileiras católicas, os inimigos seculares da
cristandade eram os judeus, que também agora representavam uma nova ameaça contra
a Igreja, a maçonaria. Esse mito Judeu-maçônico se difundiu na Europa católica,
especialmente no final do Século XIX, na época da “questão romana”. Os maçons sefarditas tinham uma propensão natural de
ingressar nas lojas espanholas, nas quais se praticava o ritual em sua língua.
Os emblemas e os ensinamentos das lojas mostram que a
Cabala é a doutrina, a alma, a base e a força oculta da maçonaria.
O judeu convertido Joseph Lehman, um padre católico,
escreveu o seguinte: “A origem da franco-maçonaria deve ser atribuída ao
judaísmo; certamente não ao judaísmo pleno, mas pelo menos a um judaísmo
pervertido”.
O Rabino Isaac Wise expressou, em 1855: “A maçonaria é
uma instituição Judaica, cuja história, graus, cargos, sinais e explicações são
de caráter judaico, do princípio ao fim”.
O arcebispo de Port Luis, em Madagascar, argumenta com
várias hipóteses que “A Kabbalah judaica
é a base e a chave da maçonaria”.
Teodoro Herzl, fundador do sionismo, narrou, em 1897: “As Lojas maçônicas estabelecidas em todo o
mundo servirão para nos ajudar a conquistar a nossa independência. [...] os
maçons não judeus nunca compreenderão o propósito final da maçonaria”.
A universalidade da Maçonaria atraiu muitos judeus, que a
consideravam uma via para serem aceitos pela sociedade inglesa que naquele
tempo, todavia, impunha restrições ao ingresso dos não cristãos em diversos
círculos.
“O que fizemos apenas por nós mesmos, morre conosco;
o
que fizemos pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal.”
(Alberto Pike)
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